precious finds | little loom weaving

Numa troca gira de serviços chegou até mim este livro de Weaving, quem me conhece sabe o quanto eu adoro fazer tapeçaria em tear pequeno, mas que tenho sempre mil dúvidas e ando sempre a investigar como fazer outros pontos, sempre à procura de como inovar principalmente em peças mais pequenas. Tenho uma paixão por usar a lá, o fio e tantos matérias neste modo em que não há nada para coser nem costurar, há só enfiar, puxar, levar, mudar, tirar, movimentos que quase parecem uma dança mas que podem ser desmanchados, repensados à medida que o vamos fazendo.
Nunca fiz uma peça igual a outra, mesmo quando me pedem que querem igual a alguma que já fiz, seja porque não quero mesmo fazer igual, seja porque já não me lembro de tudo o que fiz, tento sempre que o tear “fale” comigo e me deixe levar. 

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Este livro é uma excelente base para começar e não só, aprender a ter coragem para fazer peças diferentes, peças mais difíceis e aprender com tantas formas diferentes de usar os “pontos”. Há uns anos publiquei sobre o tear redondo, aliás era quadrado, mas a peça ficaria redonda, o que eu sofri com aquilo, ainda hoje olho e vejo tantos pontos mal feitos, ainda sinto o stress que me provocou ao mexer naquele formato fora de formato… hoje em dia, adoro. De todos os que já fiz os meus redondos são os mais bonitos, mas já não uso o tear quadrado que talvez seja defeito profissional, usar círculos em quadrados sempre me deu a volta à vista… agora uso aros e divirto-me imenso. Têm saído peças giríssimas, e muitas delas já por aí andam a decorar quartos e casas.
Recomendo que falem com a Andreia Gomes e que a sigam pelo seu trabalho e que lhe encomendem o livro para também vocês descobrirem esta nova, de todo nova, terapia. Faz bem à alma. 
Os miúdos já fizeram as malas dos brinquedos, jogos de tabuleiro e vinte versões de cartas, o baby só leva bolas de futebol, o pai leva dez livros e eu levo o tear e um cesto de lãs… Fazer o que gostamos sempre!

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momento zen | weaving

Há muito tempo que tenho este hobby, fazer “weaving” tem sido tão bom para mim, faço para mim, para oferecer e até já vendi, mas são peças muito básicas, muito simples, ás vezes nem acabadas e ficam expostas em minha casa. Não há verbo para este hobby, só em inglês, quem sabe do assunto não gosta da palavra tecelagem, ou o verbo tecer, se não quando em teares “a sério”, mas eu não sei como chamar. E para mim basta que tenha lãs, fios e um tear.

Fiz em novembro um workshop giríssimo de Tear Redondo com a TwoHands TextileStudio na Retrosaria , já falo disso, mas ontem, domingo, chuva, cinzento, miúdos a ver filmes, bebé tranquilo a dormir… olhei para o meu cesto cheio de lãs e pensei, ou é agora ou daqui a uma hora já parece que explodiu uma bomba nesta casa e com banhos e jantares já ninguém me vai voltar a dar estes minutos de paz… agarrei num aro redondo que tenho para ponto cruz que comprei há uns tempos e decidi arriscar a fazer uma peça nova, pequenina que me desse uns momentos zen e de respiração funda.

Basta tão pouco para respirarmos fundo! E o que eu adoro isto! O tear redondo demorou a conquistar-me, há uns anos um workshop com a Rita Sevilha da Weaving e ela sabe o quanto aquilo me stressou… não havia maneira, mas não sei, ou atinei, ou envelheci e tenho mais paciência ou sei lá, já gosto pronto!

Adorava saber fazer melhor e maior, mas sou limitada no espaço e nos teares que posso ter em casa… mas quem sabe um dia, faço uma peça enorme e uso um daquele teares que mete pés e tudo e parece uma dança… até lá, esta proporção faz-me bem. Vocês… já experimentaram?

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precious finds | weaving

rita sevilha weaving | facebook | blog | instagram
existem momentos na vida nos quais nos perdemos, temos dificuldade em saber bem o que procuramos, fazemos tudo mas ao mesmo tempo não guardamos nada, temos pressa sem sequer olhar para onde vamos. estou a semanas, dias ou horas até de mudar muito na minha vida, mas ando há imenso tempo a querer respirar fundo. vem por aí muita coisa boa, mas eu quero ouvir o silêncio quando aparecer e quero saber gozá-lo ao máximo… pode passar por mil e uma coisas, mas encontrei uma que me faz mesmo bem. já falei aqui “n” vezes da Rita, e já aqui mostrei o que ofereci ás gémeas mais queridas de dois mil e quinze. mas a Rita ainda foi mais longe, faz com que todas as que quiserem experimentar usem os seus teares. eu comprei logo um. nem pestanejei sequer. quando o recebi parecia miúda, mas nem o sabia montar… tiradas as dúvidas e uma pesquisa pelo mundo da internet e alguns truques que a Rita me passou… segui em frente. no matter what, eu queria-me dedicar a isto. comecei um dia a montar o tear. no outro dia pus a rede. no dia a seguir fiz os primeiros nós, a seguir as primeiras linhas completas… fiz um triângulo já era uma da manhã… no sábado sentei-me ao lado dele enquanto ele trabalhava e lá fui eu, em silêncio, com calma, sem pressa, e linha após linha a minha primeira tapeçaria foi crescendo… cheia de erros, cheia de dúvidas, mas que graças à minha capacidade de imaginar o que eu queria no final, se foi acalmando de maneira a que o erros passassem a momentos para aprender. três horas depois e acabei… era outra vez uma da manhã e eu estava eufórica. é tão bom ver um trabalho destes acabado, a evoluir e querido. perfeito não, longe disso, mas só meu. andava há tanto tempo para fazer um wall hanging que sinto-me super feliz por ter investido nisto. espero e quero fazer mais. o que acham? tenho a certeza que vou fazer mais, sigam-me e vejam aqui.

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diy|fvm . wall hanging

ainda não acabei, mas já estou super orgulhosa do que fiz e se virem bem não fiz grande coisa, simplesmente tropecei num ramo, no meu jardim preferido e pensei “porque não?”. basta levar o ramo para casa, explicar aos miúdos que não é um brinquedo e que é preciso preservá-lo intacto para que eu decida de vez o que fazer com ele. ando de tal maneira empenhada nisto de redecorar os quartos desta mini casa que lembrei-me que já que adoro ver peças de weaving, macramé, wall hanging nas decorações mais giras ultimamente, porque não experimentar, e tentar fazer uma coisa única e gira (se bem que isso dependeria apenas do meu gosto e da minha capacidade de investir nisto). seria uma maneira de fazer algo terapêutico, calmo e com tempo. o que eu queria era mesmo algo relaxante e que pudesse, esperava eu, ser algo especial para pendurar sobre a nossa cama e que não fosse demasiado feminino para ele.
tentei… e gosto muito do resultado.

os passos são poucos, a perícia simples, a paciência essa é grande. é preciso ter espaço, é preciso saber onde  o colocar para que esteja sempre ali pronto a ser feito, é preciso pensar no “design”, combinação de cores e como essas cores serão distribuídas pelo ramo e como serão enquadradas no espaço já reservado para si. no nosso caso será por cima da nossa cama e isso foi logo o mote das cores, a parede será de um leve cinza. o branco é para o contraste, os cinzas mais para o lado esquerdo, o dele, e o rosa, porque do meu lado é sempre preciso cor-de-rosa. 
basta começar pelas pontas, primeiro decidir o comprimento e deixar os fios de lã mais compridos, fios duplos, dar a volta ao ramo e enfiar os de frente na argola que vem por trás. deixar passar, apertar e deixar cair. vai-se compondo. acho que as pontas são o mais importante, dá-lhe limites e compõe-se melhor. a partir daí é completar a coisa… eu demorei 3 dias, não inteiros e não seguidos, foram 3 momentos que eu preenchi com isto, foi incrivelmente zen… 
assim que “fechei” o ramo, afastei-me e troquei alguns fios, redimensionei algumas partes e voilá… acabei. a parte final é a de colocar no sítio dele e cortar as pontas como se quiser, alinhadas ou não, mas que lhe dê algum desenho… fica para a próxima. é preciso ter alguma coragem neste ponto… temo o momento em que o corto todo e dou comigo a pensar que cortei demais… um bocado como quando vou ao cabeleireiro.. nada zen esta parte. 

que tal, gostam? eu adoro… não é uma masterpiece, mas é minha… e nem sonham o quão bem faz à alma dedicarmo-nos a isto. tenho mais ideias… mas preciso tropeça noutro ramo!
what do you think? i tripped over this branch and couldn’t help wondering what it would be like to use it to create a wall piece of my own, simple, clean and with a bit of pink, of course. it’s nothing really intricate, but i am in love with it. and how simple is it to give yourself a task that brings so much joy, peace and quiet and pride? easy peasy… probably addictive too… so i am already wondering when i’ll trip over another branch… what do you think? 
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decor | wall hangings

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enquanto damos o melhor para criar o novo quarto dos rapazes, estou também a montar o nosso. ter ficado com um quarto pequenino e com os restos deles tem sido um desafio e por mais que não tenha tempo para me dedicar à casa toda e querer mesmo tratar do deles antes de ir de férias… de vez em quando concentro-me em nós, mas só mesmo nos intervalos da vida! quero manter este novo espaço adulto muito mais simples, mais claro mas com um ou outro apontamento mesmo lindo! não uma coisinha qualquer, quero a chamada “statement piece” e essa ultimamente tem-se demonstrado ser cada vez mais os dream catchers ou weavings que tanto estão a encher sites e blogs por esse mundo fora. estes são os meus tipos preferidos… cada um diferente e cada um poderia encaixar tão bem no que tenho em mente. notem que também aqui o branco é essencial, aliás cada vez mais o branco funciona lindamente como base para tudo e mesmo branco sobre branco pode ser fantástico. entre estes todos tenho duas marcas preferidas, portuguesas e de quem já tenho e ofereci peças porque as acho mesmo especiais. 
e vocês, gostam? acham que se encaixam em todo o tipo de decoração? ou apenas para crianças? que cores usariam? contem-me tudo!
between dreamcatchers and weavings i am at a toss between the both and can’t really decide colors, tones, and shape and size really… oh boy! i have imagined it in my head, but can’t seem to make up my mind… help!!

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