precious finds | weaving

rita sevilha weaving | facebook | blog | instagram
existem momentos na vida nos quais nos perdemos, temos dificuldade em saber bem o que procuramos, fazemos tudo mas ao mesmo tempo não guardamos nada, temos pressa sem sequer olhar para onde vamos. estou a semanas, dias ou horas até de mudar muito na minha vida, mas ando há imenso tempo a querer respirar fundo. vem por aí muita coisa boa, mas eu quero ouvir o silêncio quando aparecer e quero saber gozá-lo ao máximo… pode passar por mil e uma coisas, mas encontrei uma que me faz mesmo bem. já falei aqui “n” vezes da Rita, e já aqui mostrei o que ofereci ás gémeas mais queridas de dois mil e quinze. mas a Rita ainda foi mais longe, faz com que todas as que quiserem experimentar usem os seus teares. eu comprei logo um. nem pestanejei sequer. quando o recebi parecia miúda, mas nem o sabia montar… tiradas as dúvidas e uma pesquisa pelo mundo da internet e alguns truques que a Rita me passou… segui em frente. no matter what, eu queria-me dedicar a isto. comecei um dia a montar o tear. no outro dia pus a rede. no dia a seguir fiz os primeiros nós, a seguir as primeiras linhas completas… fiz um triângulo já era uma da manhã… no sábado sentei-me ao lado dele enquanto ele trabalhava e lá fui eu, em silêncio, com calma, sem pressa, e linha após linha a minha primeira tapeçaria foi crescendo… cheia de erros, cheia de dúvidas, mas que graças à minha capacidade de imaginar o que eu queria no final, se foi acalmando de maneira a que o erros passassem a momentos para aprender. três horas depois e acabei… era outra vez uma da manhã e eu estava eufórica. é tão bom ver um trabalho destes acabado, a evoluir e querido. perfeito não, longe disso, mas só meu. andava há tanto tempo para fazer um wall hanging que sinto-me super feliz por ter investido nisto. espero e quero fazer mais. o que acham? tenho a certeza que vou fazer mais, sigam-me e vejam aqui.

Continue Readingprecious finds | weaving

diy|fvm . wall hanging

ainda não acabei, mas já estou super orgulhosa do que fiz e se virem bem não fiz grande coisa, simplesmente tropecei num ramo, no meu jardim preferido e pensei “porque não?”. basta levar o ramo para casa, explicar aos miúdos que não é um brinquedo e que é preciso preservá-lo intacto para que eu decida de vez o que fazer com ele. ando de tal maneira empenhada nisto de redecorar os quartos desta mini casa que lembrei-me que já que adoro ver peças de weaving, macramé, wall hanging nas decorações mais giras ultimamente, porque não experimentar, e tentar fazer uma coisa única e gira (se bem que isso dependeria apenas do meu gosto e da minha capacidade de investir nisto). seria uma maneira de fazer algo terapêutico, calmo e com tempo. o que eu queria era mesmo algo relaxante e que pudesse, esperava eu, ser algo especial para pendurar sobre a nossa cama e que não fosse demasiado feminino para ele.
tentei… e gosto muito do resultado.

os passos são poucos, a perícia simples, a paciência essa é grande. é preciso ter espaço, é preciso saber onde  o colocar para que esteja sempre ali pronto a ser feito, é preciso pensar no “design”, combinação de cores e como essas cores serão distribuídas pelo ramo e como serão enquadradas no espaço já reservado para si. no nosso caso será por cima da nossa cama e isso foi logo o mote das cores, a parede será de um leve cinza. o branco é para o contraste, os cinzas mais para o lado esquerdo, o dele, e o rosa, porque do meu lado é sempre preciso cor-de-rosa. 
basta começar pelas pontas, primeiro decidir o comprimento e deixar os fios de lã mais compridos, fios duplos, dar a volta ao ramo e enfiar os de frente na argola que vem por trás. deixar passar, apertar e deixar cair. vai-se compondo. acho que as pontas são o mais importante, dá-lhe limites e compõe-se melhor. a partir daí é completar a coisa… eu demorei 3 dias, não inteiros e não seguidos, foram 3 momentos que eu preenchi com isto, foi incrivelmente zen… 
assim que “fechei” o ramo, afastei-me e troquei alguns fios, redimensionei algumas partes e voilá… acabei. a parte final é a de colocar no sítio dele e cortar as pontas como se quiser, alinhadas ou não, mas que lhe dê algum desenho… fica para a próxima. é preciso ter alguma coragem neste ponto… temo o momento em que o corto todo e dou comigo a pensar que cortei demais… um bocado como quando vou ao cabeleireiro.. nada zen esta parte. 

que tal, gostam? eu adoro… não é uma masterpiece, mas é minha… e nem sonham o quão bem faz à alma dedicarmo-nos a isto. tenho mais ideias… mas preciso tropeça noutro ramo!
what do you think? i tripped over this branch and couldn’t help wondering what it would be like to use it to create a wall piece of my own, simple, clean and with a bit of pink, of course. it’s nothing really intricate, but i am in love with it. and how simple is it to give yourself a task that brings so much joy, peace and quiet and pride? easy peasy… probably addictive too… so i am already wondering when i’ll trip over another branch… what do you think? 
Continue Readingdiy|fvm . wall hanging