workshop | macramé with po:emo

Aprender coisas novas faz parte de mim, não sei viver sem aprender, sem procurar, sem criar e tentar saber mais sobre algo novo. Há anos que ando de olho na Sara, coitada… tipo stalker. No início porque queria colaborar com ela num espaço que tive pronto a receber marcas giras e que precisavam de mostrar ao público o que fazem de giro e novo, mas depois porque queria muito que ela dedicasse o tempo a workshops, só para eu ter uma desculpa para aprender, ver de perto e tirar as teimas se de facto o macramé era algo para mim. Pelos visto parece que é… A Sara finalmente fez um workshop que desse para eu ir, no seu pequeno canto, lindo de morrer com direito a bolo de banana, que se não souberem, ficam a saber que é dos meus preferidos e este estava divinal… já o macramé fiquei a saber que também adoro!

Será crédito mais da professora do que da aluna, será do espaço, do bolo, do ambiente que se cria quando num espaço acolhedor se juntam quatro pessoas com gosto pelo trabalho feito à mão, com vontade de aprender e de criar algo. Talvez dos trabalhos, ou pelo menos momentos, mais zen que alguma vez vivi… tirando o olhar continuamente para um bebé recém-nascido durante horas, isto fez-me lindamente.

Também me perdi pelos recantos do espaço, não fosse eu arquitecta e sempre em modo “à procura de cenários bonitos”, os pormenores fazem a diferença e aqui há mil. 

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Estou orgulhosa da minha peça, sei que tem erros e com eles muita aprendizagem pela frente, mas só se aprende com desafios e vem por aí um, enorme por sinal. Já mandei vir a corda, pela Po:emo e não tarda estou em pela posição macramé, posição essa que envolve um charriot, um banco e alguma ginástica pois as costas dão de si e não é da idade. Se gostam de trabalhos manuais, experimentem, estejam atentas às datas e aprendam sempre coisas novas!
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diy|fvm . wall hanging

ainda não acabei, mas já estou super orgulhosa do que fiz e se virem bem não fiz grande coisa, simplesmente tropecei num ramo, no meu jardim preferido e pensei “porque não?”. basta levar o ramo para casa, explicar aos miúdos que não é um brinquedo e que é preciso preservá-lo intacto para que eu decida de vez o que fazer com ele. ando de tal maneira empenhada nisto de redecorar os quartos desta mini casa que lembrei-me que já que adoro ver peças de weaving, macramé, wall hanging nas decorações mais giras ultimamente, porque não experimentar, e tentar fazer uma coisa única e gira (se bem que isso dependeria apenas do meu gosto e da minha capacidade de investir nisto). seria uma maneira de fazer algo terapêutico, calmo e com tempo. o que eu queria era mesmo algo relaxante e que pudesse, esperava eu, ser algo especial para pendurar sobre a nossa cama e que não fosse demasiado feminino para ele.
tentei… e gosto muito do resultado.

os passos são poucos, a perícia simples, a paciência essa é grande. é preciso ter espaço, é preciso saber onde  o colocar para que esteja sempre ali pronto a ser feito, é preciso pensar no “design”, combinação de cores e como essas cores serão distribuídas pelo ramo e como serão enquadradas no espaço já reservado para si. no nosso caso será por cima da nossa cama e isso foi logo o mote das cores, a parede será de um leve cinza. o branco é para o contraste, os cinzas mais para o lado esquerdo, o dele, e o rosa, porque do meu lado é sempre preciso cor-de-rosa. 
basta começar pelas pontas, primeiro decidir o comprimento e deixar os fios de lã mais compridos, fios duplos, dar a volta ao ramo e enfiar os de frente na argola que vem por trás. deixar passar, apertar e deixar cair. vai-se compondo. acho que as pontas são o mais importante, dá-lhe limites e compõe-se melhor. a partir daí é completar a coisa… eu demorei 3 dias, não inteiros e não seguidos, foram 3 momentos que eu preenchi com isto, foi incrivelmente zen… 
assim que “fechei” o ramo, afastei-me e troquei alguns fios, redimensionei algumas partes e voilá… acabei. a parte final é a de colocar no sítio dele e cortar as pontas como se quiser, alinhadas ou não, mas que lhe dê algum desenho… fica para a próxima. é preciso ter alguma coragem neste ponto… temo o momento em que o corto todo e dou comigo a pensar que cortei demais… um bocado como quando vou ao cabeleireiro.. nada zen esta parte. 

que tal, gostam? eu adoro… não é uma masterpiece, mas é minha… e nem sonham o quão bem faz à alma dedicarmo-nos a isto. tenho mais ideias… mas preciso tropeça noutro ramo!
what do you think? i tripped over this branch and couldn’t help wondering what it would be like to use it to create a wall piece of my own, simple, clean and with a bit of pink, of course. it’s nothing really intricate, but i am in love with it. and how simple is it to give yourself a task that brings so much joy, peace and quiet and pride? easy peasy… probably addictive too… so i am already wondering when i’ll trip over another branch… what do you think? 
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