where to eat and wear | luz ideal e airosa

é óbvio que se me quiserem fazer sorrir só precisam de me levar a comer, principalmente logo pela manhã e em modo pequeno-almoço que nunca acaba, daqueles que nos levam a saltar o almoço e só pensar em voltar a mastigar lá pelas cinco da tarde. a cláudia percebeu isso muito bem e lá me tirou de casa para ir finalmente à luz ideal, na estrada da luz onde eu raramente vou, mas onde poderei passar mais tempo. não sei o que me conquistou mais, se o óptimo croissant, se a luz que de facto é ideal, se o lettering, se o serviço, se o ambiente, mas a companhia foi das melhores e a conversa, essa, fez-me tão bem. ultimamente quero aproveitar todos estes momentos com amigas, um de cada vez, cada uma diferente da outra que me enchem o coração e que a quem eu quero dedicar estes meus últimos dias antes de deixar de dormir… ou dormir menos ainda que esta barriga já não permite muito sono. 

para o pequeno-almoço levei tempo e muito pouca pressa… e a minha mala nova, finalmente oferecida e tão gira. as mochilas da airosa design já cá andavam debaixo de olho há imenso tempo, ele demorou a perceber os mil e um sinais que lhe fui deixando, mas quando chegou parecia que eu a tinha visto pela primeira vez, gosto tanto dela. 

a luz ideal | site | facebook | instagram
airosa design | site | facebook

eu vou voltar de certeza, é só tratar aqui de um parto, e quem sabe com gente nova, mas acima de tudo com fome de estar, comer e gozar o meu tempo da melhor maneira possível. estamos na recta final desta gravidez e que bom que é saber que há sítios na cidade onde quero voltar e outros que quero conhecer. há toda um licença para gozar e um tempo que será único para aproveitar. estamos a caminho do verão e até lá há croissants para provar!

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shop window | três anos bons

3 anos…
podia dizer que o tempo passa a correr, mas não, sinto cada dia destes três anos, de muito trabalho e de imensas conquistas. há três anos se alguém me mostrasse imagens da nova loja e da quantidade e variedade de produtos que temos, eu talvez nem iria acreditar… porque até eu tenho noção de que o que tenho aqui à minha frente exige muito de quem está por detrás da marca… e eu admito, tiro-nos o chapéu pela capacidade de resposta que temos, pela iniciativa e criatividade que requer manter e fazer crescer uma marca destas.

numa altura em que a originalidade é essencial, é importante mantermo-nos a passos largos de outras marcas, é importante criar apesar das cópias, inventar novos modos de comunicação e tentar acima de tudo marcarmos a diferença. temos vindo a crescer constantemente e intensamente e isso vê-se no nosso trabalho. se é simples, não, mas nunca trabalhei em nada que não exigisse o máximo de mim mesma, que não exigisse total dedicação, porque se assim não fosse não estaria a ser honesta comigo mesma. nunca trabalhei sem ser de corpo e alma, mesmo quando era para outrém e isso sempre me foi elogiado. claro que admito, quando é nosso é diferente, talvez mais duro e mais intenso, mas como profissional sempre levei o meu trabalho para onde eu fosse independentemente de quem assinasse por baixo, porque onde eu me meto, meto-me de cabeça e a 100%.

atelier da tufi | três anos | bolo de bolo meu

  

atelier da tufi | três anos | grinaldas de piece of paper

nestes três anos, também aprendi muito sobre mim mesma, principalmente a proteger-me… a lembrar-me de que o cliente não tem sempre razão, que não trabalho de graça e não faço milagres apesar de achar e exigirem que sim… faço o que posso e o que posso é tanto! se aprendi a dizer que não ao longo destes anos foi porque essa meta teve que ser delineada por mim em defesa da minha sanidade mental. claro que também sei os meus limites e conheço-me melhor que ninguém e sei o que posso ou não criar em stress e com pouco tempo, mas acima de tudo eu tenho que delinear barreiras para que no fim não me desiluda com o resultado… esse nem sempre passa por ter feito algo que deveria ter sido mais azul e afinal ficou mais claro, ou porque o papel podia ser outro, ou porque no fundo acho que um determinado produto poderia ser ligeiramente melhor, mas quanto mais “favores”  e “milagres” tentamos fazer, mais chatinhas as pessoas se tornam e perdem a noção do que foi feito por elas e isso, minhas amigas, é uma das coisas que mais me enerva nos dias de hoje… é que as nossas conquistas para agradar quem quer que seja sejam não só ignoradas como ainda questionadas… desculpem o desabafo 😉
no início deste ano tracei essa meta, aprender a dizer que não, e tem funcionado na perfeição. dito isto o meu trabalho aumentou, tem sido cada vez mais e mais interessante dentro deste cantinho querido, também por reconhecer que ao traçarmos mantras e limites estou mais disponível para os clientes e os clientes voltam e passam palavra sabendo como funcionamos e sabendo com o que contam e ainda bem que é assim.

claro que nestes três anos também nos confrontámos com situações estranhas, confusas e um tanto ou quanto caricatas, to say the least... mas com essas podemos nós bem e não são de todo regra. para além de que é preciso um pouco disso para fazermos sempre melhor na vez a seguir e venham de lá tantas outras situações de onde podemos tirar lições para o futuro, sejam elas assim ou assado.

atelier da tufi | três anos | fotografias de: hello twiggs

acima de tudo que haja alegria, gargalhadas e muita calma. que haja uma loja sempre cheia de clientes, crianças e amigos. que haja sempre o que fazer e ideias para coisas novas. que haja sempre vontade de fazer mais e melhor. que haja sempre aniversários para festejar e bolos para comer e balões para oferecer. deixo-vos as fotos da minha querida Twiggs do dia do aniversário da loja, que mesmo estando em instalações semi novas (a loja nova tem apenas 5 meses… isto sim parece que foi ontem!) a marca, essa sim, merece festejar a idade que tem, três anos muito bons.
independentemente de tudo o resto, deixo a mensagem mais importante:

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the pastel de nata tour | part one

quando me falam de pastéis de nata, eu oiço! mas quando declaram que o melhor pastel de nata de lisboa é um que eu não conheço, eu levanto-me e digo… “challenge accepted!” e crio o mais doce e diabético TOUR de lisboa, “the pastel de nata tour” e que comece o desafio.
claro, não pode ser assim de repente provar trinta mil pastéis de nata, porque isto das dietas e dos diabetes é coisa séria e o processo tem que ser pensado e com calma. que seja então. declaramos o início do desafio numa quarta-feira de manhã, com tempo limitado, apenas 4 horas para provar, julgar, enjoar, vomitar talvez, pontuar e claro declarar!

pastéis de belém | belém | 1.05€
chique de belém | belém | 1.05€

decidimos em 4 candidatos: Pastéis de Belém, Chique de Belém, A Brasileira e a Manteigaria.
ora isto começa em Belém e acaba no Chiado, meteu táxis, eléctrico e muita estrada a pé. foi bom, enjoativo e bom! e claro cada uma tinha a sua preferida em mente, mas disposta a perder a aposta caso se verificasse que havia outro melhor. a twiggs preferia a Chique de Belém, eu já preferia e declarava a melhor como sendo a Manteigaria. a vantagem era que nenhuma conhecia a da outra e isso fez com que houvesse mesmo espaço para mudarmos de ideias, entretanto enfiámos uns conhecidos dos turistas para comparação.
digamos que dos quatro o dos Pastéis de Belém, é único, quentinho e com canela, mas para mim, e acho que a Cláudia o pode confirmar, ali é que ele se come bem, tem um sabor diferente, mas tem um brilho bom, consistente, cremoso sem exagero, estaladiço, mas lá está, a meu ver só e apenas quando comido acabadinho de sair, porque se bem me lembro de todas as caixas que levei comigo para o mundo onde vivi nunca chegavam assim, o quente impede-o de “viajar” bem, e para o comer lá só mesmo aos dias de semana e a correr dali para fora, é um local que se bem que chamado típico, não é de todo amigo dos lisboetas… e ele nem gostam muito dos lisboetas. next…
a Chique de Belém é ali ao lado, não tem a mesma fama, não tem a mesma presunção, nem está a abarrotar de turistas, tem isso a seu favor… mas o pastel de nata, esse… até é bom, mas não brilha. é estaladiço, mas não explode de sabor! que pena… mas é mais barato e isso é sempre a seu favor.
dali seguimos para o chiado onde a belíssima subida da rua do alecrim nos levou a pedir litros de água na Brasileira, onde o café é bom, mas onde os empregados são do mais carrancudo que pode existir, mas o pastel de nata… esse, ui escorre pelo pastel!! à primeira dentada estaladiça e muito estaladiça, sai um creme do mais cremoso que existe nesta cidade, não há igual, mas é doce, com um sabor intenso a limão, até quase demais… faltava só um para provar e eu já sentia o estômago a pedir socorro… mas só mais um disse eu. ela preferiu comer uma sopa entretanto para ver se equilibrava os valores de sal vs os de açúcar… eu continuei na minha… não vou almoçar, nem lanchar (provavelmente nem comer mais na vida) mas preciso acabar este desafio, se parar fico por aqui e eu queria mesmo que ela provasse o próximo, o da Manteigaria.

a brasileira | chiado | 1.30€

manteigaria | bairro alto | 1€

……..que foi nada mais e nada menos que o VENCEDOR! mas há lá pastel melhor nesta cidade?! não! eu assumo qualquer responsabilidade desta minha declaração, assumo também que não provámos todos, mas provámos O MELHOR! mantido à temperatura perfeita, sem canela, sem açúcar em pó, simples como ele merece. num lugar giro e pequeno para que um lisboeta se sinta em casa, sem espaço para megas selfies de turistas, onde a língua é o português por excelência. uma fábrica ali à mão para deliciar quem quiser ver como é simples este nosso pastel e como é tão bom!

este é o meu testemunho de toda esta mini experiência, mas leiam a da Hello Twiggs porque isto foi feito a duas bocas e não só a uma. no entanto quatro não chegam, pelos vistos. desde que fizémos isto temos recebido inúmeros pedidos para experimentarmos outros tantos e eu já tenho uma lista, mas adorava que nos ajudassem a fazer uma 2ª ronda de quatro pasteís de nata. digam-nos qual o vosso preferido e em breve a ver se jejuamos uma semana para provar tudo!

let the second tour begin!
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instaweek | 08.15

a semana começou com um ataque desenfreado ao melhor bolo português e o único que mesmo assim consegue ser bem feito além fronteiras, nada como cá, mas já algumas vezes me tirou a saudade da miséria e deu para não sucumbir à depressão. não só serviu de sobremesa a um jantar a dois, para festejar o que parece ter começado ontem, mas serviu também de mote para uma investigação daquelas que enfim, difícil mas alguém o tinha que fazer… escolhemos a melhor equipa para enfrentar tamanha proeza. eu e a menina. percorremos em três horas, quatro pastelarias. das mais conhecidas em lisboa, mas que por uma razão ou outra criam desavenças nas amizades. para que isso termine de vez, foi feito o primeiro de alguns #thepasteldenatatour. em breve os resultados desta pesquisa intensa, doce e um tanto ou quanto diabética… mas que passados agora oito dias, soube tão bem!
para terminar uma semana bem e em família, precisei de pegar nos miúdos e no marido e sair da cidade. fomos ao campo, ao alentejo, mais precisamente a mora! todos tivémos o nosso momento preferido, ele foi caminhar e percorrer o rio no meio da natureza, eu respirei arquitectura e eles viram bichos e terra e árvores e rio e barragem e “ó mãe vamos passear para sempre até ao fim do rio tejo”. que bom poder correr, respirar fundo sem pressas nem correrias. sem horas nem refeições demasiado planeadas. entre paredes brancas e caiadas a amarelo, fachadas perfeitas e comida temperada. sol, céu azul e um cheiro a primavera.

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