depois de seis anos a festejar o dia da mãe com dois miúdos, este ano há um novo começo!
o babyV veio acrescentar ainda mais alegria a este dia e eu sou a mãe que sempre quis ser.
quando o fui pela primeira vez, completamente a leste, pensei conseguir fazer tudo, o equilíbrio entre mãe educadora, profissional, amiga e maravilha parecia-me tão alcançável que nem pestanejei… passados estes anos todos e mais um bebé… não tenho ilusões!
não sou nada disso na perfeição e acima de tudo ninguém mo exige também. encontrar o equilíbrio entre todas as minhas virtudes e o que lhes posso oferecer é das tarefas mais difíceis e mais alucinantes que alguma vez já tentei fazer… e não atenua com o tempo. somos as nossas piores inimigas quando queremos dar conta de tudo e de todos. exigimos imenso de nós próprias e daí exigirmos tanto dos outros também… porque não relaxamos mais se de facto ninguém pede que lhes demos o mundo? no fundo eles, miúdos, só precisam de nós, ali, dedicadas e atenciosas, cheias de mimos e abraços, para ouvir, rir, brincar (super difícil para mim na verdade… ) e para chorar também.
tentar encaixar anos da nossa infância numa semana da deles é pura e simplesmente egoísta da nossa parte… eles não querem isso e ninguém nos mandou tentarmos conciliar tudo. tpcs, banhos, tarefas, jantares, lanches, festas de anos, roupas, horários, brinquedos, tv, brincar, extracurriculares, paz, sossego, catequese, missa, cromos, primos, avós.. ufa parece que não nos deixamos tempo para respirar fundo… e quem nos disse que tem que ser assim? nós!
hoje, dia da mãe, acordei para dar de mamar ao V… a minha saga continua! e de repente na cama grande fui confrontada com a realidade de ter cinco pessoas em casa e todas elas minhas! de repente aquela hora de mamar, conversar, dizer mil vezes “bom dia da mãe” e receber presentes fez todo o
sentido e fez com que todos relaxássemos, eu principalmente!
como é difícil para mim relaxar… tenho a quem sair… nunca relaxou… e daí nunca nos gozou a sério. que eu não caia no mesmo erro, que eu saiba sempre parar para me ver. eu, que não sou mais do que nós! eu, em todos os meus mundos, sou resultado de todos nós juntos. que vocês me possam sempre ver no futuro quando festejarem também este dia com os vossos filhos (vou ter noras… medo!)
a todas as mães, espero que tenham tido um excelente dia, cheio de confirmações que damos sempre o nosso melhor e que, para eles, chega!