gosto disto | brunch villa
where to eat | talk.to.me
where to eat | merceario bio food
Levei algum tempo a lá chegar, não foi agora, este post já devia ter saído a algum tempo, mas nem sempre consigo falar de tudo no tempo perfeito e às vezes preciso de mais tempo para pensar bem no que vou dizer… não foi o caso, a opinião ficou formada logo e muito positiva, mas não sei se foi do tempo ou da preguiça invernal, só agora consegui deixar aqui o post merecido.
Adoro conhecer sítios novos por me levarem lá, este espaço faz parte da série #surpresasboas ou até #reuniõesàmesa daqueles momentos em que para me convencerem a fazer um trabalho, me levam a comer que é pelo estômago que me agarram, não estão de todo errados, mas podíamos comer menos claro! Aqui não foi refeição, foi um café e uma fatia de bolo de cenoura que posso declarar ser dos melhores que já comi, sendo que normalmente como bolo de cenoura em casa e raramente o toco, pois é para as crianças… este foi só para mim. Muito bom. Incluindo o café que sem manis xpto saiu bem à primeira, soube divinalmente.
Nume zona que começa a ganhar uma vida nova, nem há dez anos eu raramente lá passaria quando vinha de férias pelo cheiro, frequência e sujo que por lá havia, agora há de tudo, está tudo com nova cara e a lisboeta agradece, mal por mal os turistas a isto obrigam e Lisboa merece que a visitem e que a arranjem… já tratar bem é outra coisa.
A Food Mercearia Biológica, tem no fundo um conceito muito acolhedor, comer algo caseiro num espaço quentinho e fazer umas compras de mercearia de coisas tão simples como de tanta coisa diferente e que apetece experimentar. Preciso de lá ir com olhos de ver, apesar de ser assumidamente não-verde também gosto de experimentar, de conhecer e acima de tudo provar.
Definitivamente onde voltar e provar mais coisas aconchegados, há lanches, pequeno almoço, almoços e bom café, para mim chega!
where to eat | zenith lisboa
where to eat | heim café
Foi o primeiro sítio em lisboa onde eu vi pela primeira vez as famosas, e tão boas e que me causavam imensas saudades, french toasts, cá traduzem para torradas francesas que de francesas têm muito pouco… mas posso ser eu que não sei… estranhamente, acho que não têm nada a ver, quando bem feitas com as nossas fatias douradas, mas eu de cozinhar sei pouco.
O heim foi onde eu passei masi tempo durante a licença de maternidade com o babyV, ele habituou-se ao cheirinho a pequeno almoço da mãe com as amigas, com as tias e estrangeiros. Também aqui chegam aos montes e é preciso acertar na hora, abre ás 9 e a essa hora já está cheio, comem e saiem para as suas longas caminhadas… enquanto nós chegamos mais tarde. já foi mais fácil arranjar mesa a qualquer hora e aí entra a minha ciumeira, adorava manter isto um segredo, mas é bom demais… e pelos visto não sou a única a achá-lo!
É tudo excelente eu que o diga que acho que já percorri meio menu, entre mim e as amigas já experimentámos de tudo. Acabando sempre num café excelente!
Numa rua tranquila, limpa e arranjada, onde outros cafés e restaurantes sobrevivem sem caos e quase em harmonia entre vizinhos, adoro esta zona e é perfeita para mim, depois de um grande banquete subir a rua das trinas é o melhor exercício possível!
Não quero ser repetitiva e tenho alguma dificuldade em decidir-me sobre qual o “breakfast bar” melhor de Lisboa porque na verdade cada um tem uma coisa muito boa que me tira da cama, aqui não há uma, mas diria umas dez. Se não é o melhor é quase! Tudo aqui é bom, a comida, o serviço, a localização, as cores, o ambiente, a água com rodelas de limão, o café, as torradas, as sandes, as panquecas e as waffles, a fruta e o creme de café com suspiros… até o sotaque amoroso de quem nos atende é fenomenal, no fundo em vez de quererem ter só turistas, faz-nos sentir a nós fora cá dentro num tom muito mais simpático e muito menos agressivo do que o que se passa am Lisboa ultimamente. Fico curiosa de saber se noutros pontos do país isto também acontece…
Para quem me continua a sugerir bons sítios para pequenos-almoços, por favor continuem, mesmo que no Algarve ou em Aveiro, hei-de lá chegar!! Adorei!
where to eat | amelia vs. nicolau
where to eat | dear breakfast
where to eat | fauna&flora
O Fauna&Flora conquistou o primeiro lugar da lista das Melhores Panquecas de Lisboa, por duas razões… Primeiro, são as melhores! Segundo porque não têm um preço absurdo, têm sabor e as combinações são de chorar por mais!
Eu que achava que jamais na vida comeria panquecas salgadas, por exemplo odeio crepes salgados com nhecas de molhos de cogumelos lá dentro… eis que me deparo com a melhor combinação entre salgado e doce, numa só refeição e num só prato!!!!
As salty são simplesmente o melhor prato de comida que me arranca da cama em qualquer dia, a qualquer hora! Quem ainda não provou não sabe o que é o orgasmo gastronómico!
Há imensa coisa boa em Lisboa, é verdade, e sítios novos que agora aparecem que nem cogumelos nem se fala e eu lá vou experimentando todos, tenho uma lista e vou completá-la, mas com as desilusões que se apanham por vezes é bom saber que ao descer da rua há sítios que nos fazem comer coisas boas.
Das duas vezes que fui comi estas Magníficas Salty... lá está, quando o bife da casa é bom para quê inventar!!! O café óptimo, os chás frios podem ter mais sabor, mas eu entretanto já mergulhei no ovo estrelado e no bacon do mais estaladiço que há para acabar a afundar as três panquecas em syrup…
Acolhedor como se quer, espaçoso sem encontrões, boa luz e gente de todo o género, incluindo lisboetas que querem viver a sua cidade, já sabem que fico puirça com lugares “da moda” feitos para nórdicos!
Por favor não deixem de provar e visitar este lugar da esperança em bom serviço e boa comida, mas também deixem-no só para mim e as minhas amigas que bem precisamos de sítios assim!
where to eat | eight
Se não tivesse sido levada, talvez não fosse lá sozinha. Não seria o primeiro sítio onde iria tomar pequeno-almoço, mas tenho tido boa companhia para experimentar coisas novas e boas, algumas mais “normais” que outras, uns sítios mais gulosos, outros mais semi saudáveis, outros mais minimalistas e outros tascas como se deve… mas hoje foi um conceito completamente diferente.
O EIGHT HEALTH LOUNGE fica na Praça da Figueira e todos os meus amigos belgas já lá foram! Mas permitam-me uma pequena introdução para quem só agora me conhece: eu sou o oposto de um vegan! Aqui é tudo vegan, o slogan diz tudo “design and plant based food” e logo eu que entro aqui tenho reservas, mas não deixo de ir!
O espaço é acolhedor embora seja na Praça da Figueira que sempre me pareceu fria e sem piada, fica bem ali por trazer tanta gente diferente aquele cantinho da cidade. O EIGHT não é só um café/bar/restaurante, não sei caracterizar numa só palavra estes sítios novos que aparecem com conceitos fora do meu vocabulário, tem no r/c uma loja com produtos naturais, peças de decoração simples e lindas, tem no primeiro andar um sofá do tricot/crochet… obviamente eu não sei a diferença mas há agulhas enormes e lã pura.
O menu é longo como uma parede e tem tanta coisa que foi preciso pedir um pouco de tudo para não perder nada e poder decidir para uma próxima vez. Cada smoothie, smoothie bowl, tosta, sandes (ou panini…) bebidas e saladas têm só 17 ingredientes e eu fico sempre aflita porque conheço 3, não gosto de 5 e o resto por vezes é-me chinês.
Arriscámos em dois smoothie bowls, duas tostas e dois lattes. Cheios de cor e sabores um tanto ou quanto invulgares. Combinações inesperadas mas que de alguma maneira fazem sentido.
Foi uma experiência muito diferente. Para mim foi também um abrir de olhos, foi todo um novo mundo aquele leite de soja… a tosta de abacate caiu que nem mousse de chocolate, mas vou ter que voltar a comer a tosta de morango para ver se percebi bem. Os smoothies encheram e fiquei cheia de energia para o dia! Faltou o café………
Pena sermos atendidos por todos em inglês quase como que o português nem fosse entendido, quase estranho… em Lisboa são cada vez mais os espaços feitos para os outros e não para nós… nós digo lisboetas que adoramos a cidade, queremos conhecer os cantos à casa e ao entrar em sítios como o EIGHT, sentimo-nos fora de lugar. Os anúncios são em inglês, o menu em inglês e embora, aleluia, falem todos lindamente com vocabulário e não aquelas frases com um “like” no meio mas com tantos erros que mais vale nem tentarem, fiquei com a ligeira sensação que eu é que era de fora. Gosto de ser turista na minha cidade, mas só ás vezes…
Mas como o EIGHT há n espaços assim em Lisboa, e que pena. Mas ok… talvez seja mais fácil partilhar coisas de outras nacionalidades que dizer que os vizinhos lá vão e gostam. Não sei explicar este fenómeno…
Está decidido, volto assim que puder para experimentar pratos de almoço, sou fã de saladas e tostas e pode ser que me sinta mais à vontade, mas quando voltar levo máquina a tiracolo e um mapa na mão!