quem tem um dia dezasseis de fevereiro não precisa do dia catorze!
há 11 deixei-o entrar literalmente na minha casa para nunca mais sair. todos os anos me admiro do tempo que já passou… e não, não acho que passou rápido demais, não é por falta de diversão, é mesmo porque já passámos tanto juntos e daí sentir todos os anos, meses, dias e horas. bem sabe ele que ainda me lembro de pormenores tipo horas, roupa, músicas, e tantas outras coisas parvas de dias que ele manda ao ar. com a maternidade perdi meia memória para dar lugar a coisas mais importantes, mas passei a esquecer-me de códigos e números de conta para guardar os nossos momentos. “non dici quello” parece italiano mas não é! ou melhor, foi a frase que eu disse antes do primeiro beijo, un italiano semi inventado, corrigido, adorado e logo conquistado. ele amou, eu adorei e desde aí não há momento nosso que não tenha um “non dici quello“. temos outras expressões como o nosso famoso “quindici” dito aleatóriamente, o “a me non mi piace“, “bagnato” ou até “cinquecento” que por mais anos que passam não há maneira de dizer isto sem me rir e sem lhe lançar um olhar que diz pura e simplesmente “QUERO-TE TANTO”. onze anos têm que se lhe diga, são onze caramba, e destes onze há uns quantos momentos de ir ás lágrimas, há momentos de choro, de emoção, de tanta galhofa, cócegas, ternura, mimo, e de pensar que não aguentamos. e no entanto… aguentamos tudo. que venham mais 11 por favor. aqui, ali, acolá, em português, italiano, inglês ou holandês, no hemisfério norte ou sul, com 24 anos ou 67, quero-te tanto! e sempre… per sempre.
como nisto os homens pensam pouco, logo à noite há jantar a dois no MINI BAR… surprise surprise